sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Slide

Arca de Noé








Avental Arca de Noé.

Menina Bonita do Laço de Fita

Avental criança.


Menina Bonita do Laçõ de Fita uma história de Ana Maria Machado.

Com velcro para fixar os dedoches da história.




Peça já o seu!!!
Um excelente recurso para contar histórias.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tudo o que a gente vê ou toca tem história pra contar



A partir de 24/10 sábado, a Caixa Cultural abre ao público a exposição interativa “Tudo o que a gente vê ou toca tem história pra contar”, da companhia Os Tapetes Contadores de Histórias. A mostra é gratuita e comemora os 10 anos do grupo, reunindo diversas atividades como exposição, palestra, oficinas e sessões de histórias.
A companhia traz os elementos que inspiraram seus projetos e pesquisas sobre diálogo entre oralidade, literatura e artes visuais e de criação e uso de suportes plásticos para contar histórias. As crianças vão amar a possibilidade de conferir e manusear os cenários, tapetes, painéis, malas, aventais, saias, vestidos, teares, caixas de pano e jogos interativos para descobrir, inventar, ler e contar histórias.

Seu trabalho é muito elogiado porque cada obra é baseada em um conto e acompanhada pelo livro correspondente, presenteando a audiência com um repertório precioso de autores como Ana Maria Machado, Luís da Câmara Cascudo, Marina Colasanti, Peter Bichsel e Ricardo Azevedo, bem como contos populares brasileiros e peruanos.

Sessões de Histórias acontecem de terça a sexta para escolas e grupos fechados e sessões abertas nos finais de semana (com retirada de senhas meia hora antes). E nas sextas à noite há o Divinas y Humanas para adultos e jovens a partir de 12 anos.

Na quinta, dia 30/10, há uma palestra Sobre textos e têxteis, das19h às 21h. Inscrições pelo tel.: (11) 3321-4400
FICHA TÉCNICA:

Tudo que a gente vê ou toca tem história para contar
Coordenação, Direção Artística e Curadoria:
Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart
Atores e Contadores de Histórias:
Andréa Pinheiro, Carlos Eduardo Cinelli, Edison Mego,
Helena Contente, Ilana Pogrebinschi, Rosana Reátegui e Warley Goulart.
Criação e Confecção das Obras:
Carlos Eduardo Cinelli, Edison Mego, Ilana Pogrebinschi,
Helena Contente, Rosana Reátegui e Warley Goulart (Brasil);
Maria Gutierrez, Maruja Santana, Elisabeth Morales,
Julia Vicuña, Norys Vasquez e Jesus Morales (Peru);
Tarak Hammam (França)

Serviço:

Exposição interativa: “Tudo o que a gente vê ou toca tem história pra contar”, da companhia Os Tapetes Contadores de Histórias
Quando: de 25 de outubro a 23 de novembro, de terça a domingo, das 9h às 21h
Onde:
CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111)
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3321-4400 ou www.caixa.gov.br/caixacultural
Sessões de histórias: para grupos e escolas: de terça a sexta, com agendamento; abertas ao público: finais de semana, com retirada de ingresso até 30 minutos antes das apresentações (40 lugares)

Recomendação de faixa etária: livre

Estarei lá mais uma vez prestigiando esse grupo que adoro!!!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Avental da História: Festa no Céu

Leia a história e se encante!!!


No avental temos: tartaruga, onça, elefante, cobra, cachorro e girafa.

E também, 2 anjinhos, cegonha, borboleta, urubu, abelha e mosquito.


Todos os bichinhos tem velcro, para que possam ser fixados no avental, durante a contação da história.

Esse avental foi feito sob encomenda, apartir da história recontado por D. Fulaninha do blog http://contarerecontarparaencantar.blogspot.com/


Linda história, com lindos bichinhos!!!

Segue a história, recontado por Câmara Cascudo,
fazemos o avental também a partir dessa versão.
Escolha já o seu!!!!

A Festa No Céu (Conto tradicional do Brasil)

Luís Câmara Cascudo


Entre todas as aves, espalhou-se a notícia de uma festa no Céu. Todas as aves compareceriam e começaram a fazer inveja aos animais e outros bichos da terra incapazes de vôo.Imaginem quem foi dizer que ia também à festa... O Sapo! Logo ele, pesadão e nem sabendo dar uma carreira, seria capaz de aparecer naquelas alturas. Pois o Sapo disse que tinha sido convidado e que ia sem dúvida nenhuma. Os bichos só faltaram morrer de rir. Os pássaros, então, nem se fala!O Sapo tinha seu plano. Na véspera, procurou o Urubu e deu uma prosa boa, divertindo muito o dono da casa. Depois disse:- Bem, camarada Urubu, quem é coxo parte cedo e eu vou indo, porque o caminho é comprido.O Urubu respondeu:- Você vai mesmo?- Se vou? Até lá, sem falta!Em vez de sair, o Sapo deu uma volta, entrou na camarinha do Urubu e, vendo a viola em cima da cama, meteu-se dentro, encolhendo-se todo.O Urubu, mais tarde, pegou na viola, amarrou-a a tiracolo e bateu asas para o céu, rru-rru-rru...Chegando ao céu, o Urubu arriou a viola num canto e foi procurar as outras aves. O Sapo botou um olho de fora e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e ganhou a rua, todo satisfeito.Nem queiram saber o espanto que as aves tiveram, vendo o Sapo pulando no céu! Perguntaram, perguntaram, mas o Sapo só fazia conversa mole. A festa começou e o Sapo tomou parte de grande. Pela madrugada, sabendo que só podia voltar do mesmo jeito da vinda, mestre Sapo foi-se esgueirando e correu para onde o Urubu se havia hospedado. Procurou a viola e acomodou-se, como da outra feita.O sol saindo, acabou-se a festa e os CONVIDADOS foram voando, cada um no seu destino. O Urubu agarrou a viola e tocou-se para a Terra, rru-rru-rru...Ia pelo meio do caminho, quando, numa curva, o Sapo mexeu-se e o Urubu, espiando para dentro do instrumento, viu o bicho lá no escuro, todo curvado, feito uma bola.- Ah! camarada Sapo! É assim que você vai à festa no Céu? Deixe de ser confiado...!E, naquelas lonjuras, emborcou a viola. O Sapo despencou-se para baixo que vinha zunindo. E dizia, na queda:- Béu-Béu!Se desta eu escapar,Nunca mais bodas no céu!...E vendo as serras lá em baixo:- Arreda pedra, se não eu te rebento! Bateu em cima das pedras como um genipapo, espapaçando-se todo. Ficou em pedaços. Nossa Senhora, com pena do Sapo, juntou todos os pedaços e o Sapo voltou à vida de novo.Por isso o Sapo tem o couro todo cheio de remendos.

Antologia da literatura mundialLendas, fábulas e apólogos - vol IVSeleção de Nádia Santos e Yolanda Lhullier Santos Livraria e Editora Logos Ltda. São Paulo, 19--

Bjinhos.